
Ao longo da infância, o brincar tem um forte impacto no desenvolvimento, e é através do jogo simbólico (“faz-de-conta”), que a criança revive situações do dia-a-dia, utilizando a imaginação e a imitação.
Este é dividido em três níveis:
- O nível mais básico, em que a criança usa objetos reais ou miniaturas para imitar o outro (por exemplo: pegar numa vassoura para varrer o chão, tal como o adulto faz);
- O nível 2, em que, através da imaginação, atribui funções diferentes às que os objetos têm (por exemplo: pegar numa garrafa e fingir ser um microfone);
- Por fim, o nível 3, mais complexo, em que a criança faz referência a objetos ausentes (por exemplo: fingir tirar uma pera da árvore e comê-la).
O jogo simbólico vai evoluindo com a idade e é uma maneira da criança, através das suas brincadeiras, desenvolver a capacidade de raciocínio, de comunicação, as habilidades motoras e a expressão.
Todo este processo deve ser encorajado e cabe ao adulto fornecer o modelo mais correto possível, visto que a criança tenderá a imitá-lo.